[Consumira-o o sonho, tornando-o cambado e gasto, esguio e de olhos perdidos na cisma] Raul Brandão
Lindíssimo, Bruno!!Comoveste-me, embora a ideia não fosse certamente essa.Concordo inteiramente com a tua defesa do (estar) presente. Ainda não tive a felicidade de ser mãe, mas, a curto prazo, espero vir a ser e quero muito actuar de acordo com os doutos ensinamentos que aqui deixas...Beijinho
Olá BrunoOs teus textos são sempre muito bons mas este então supera todos os outros, está excelente.Por vezes as coisas mais simples são as mais difíceis de transcrever, contigo isso não se passa, pois continuas a surpreender com textos cada vez melhores como é o caso deste.Também sou pai, sei do que falas e dou-te razão, estar presente é que conta.Vai fazer vinte anos no próximo dia 5 de Agosto que sou pai, vinte anos de alegrias, de carinhos, de graças, de amor. O meu filho foi sempre criado e educado com a minha presença e com a presença da mãe, tivemos sempre a preocupação de o levar sempre connosco para todo lado, nas viagens, nos espectáculos, nas férias ele esteve sempre presente, foi sempre tratado como um igual, com os mesmos direitos e os mesmos deveres de todos cá em casa. Nunca ligamos muito a opiniões de falsos pedagogos, nunca ligamos muito a modelos estereotipados de educação, ligamos sempre mais ao amor, ao respeito, que damos e temos pelo nosso filho.Continua a amar e a respeitar a tua filha dando-lhe tudo o que ela merece e não o que ela quer.Tudo o que ganhei e desde que sou pai foi para investir na educação e no bem-estar do meu filho e tenho sido muito bem compensado do investimento.Tenho um filho lindo (mas isso todos temos), carinhoso, educado, respeitador, justo, estudioso, trabalhador, concentrado, culto, inteligente e do Sporting. O que é que um pai mais pode querer de um filho.HS
Olá BrunoAinda sou do tempo, em que jogar à barroca com um berlinde de 5 tostões, era um dos melhores presentes que os meus pais me davam. Como nunca souberam ler, não me contavam histórias por livros coloridos de capa rígida e brilhante, e como são um pouco lerdos, também não me podiam ajudar nas construções de castelos de legos que nunca tive...As minhas "aguarelas" eram feitas da cal que a minha usava para pintar as paredes da nossa casinha.Mas mais que todos estes luxos proporcionados à minha terna infância, o melhor de todos eles era o de ouvir as velhas histórias de meu pai... junto à fogueira, que aquecia, numa panela enorme, a água do meu banho semanal... Era o momento, esse simples gesto de histórias contadas, por vezes imperceptíveis (o pai gaguejava um pouco), aliado ao doce calor do borralho, e o crepitar das brasas...Era o meu PRESENTE!bjsps: adoro os teus caracóis
Lindíssimo Bruno. Comovente e encantadora essa sua imagem de pai. Pena que não sigam o seu exemplo a maioria dos pais nos dias de hoje. Claro que é sempre mais fácil comprar um presente a fazer-se presente, mas o resultado é tão mais benéfico para qualquer criança ou adolescente que... vale a pena ceder um pouco do nosso tempo, um pouco da nossa disponilbilidade. E de uma coisa tenho a certeza, um briquedo, um boneco... mais tarde perde-se... parte-se ou passa de moda. Os momentos que dedicamos verdadeiramente, de corpo e alma aos nossos filhos, esses perduram para a eternidade. Não mude nunca Brunco. Beijinho.
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4 comentários:
Lindíssimo, Bruno!!
Comoveste-me, embora a ideia não fosse certamente essa.
Concordo inteiramente com a tua defesa do (estar) presente. Ainda não tive a felicidade de ser mãe, mas, a curto prazo, espero vir a ser e quero muito actuar de acordo com os doutos ensinamentos que aqui deixas...
Beijinho
Olá Bruno
Os teus textos são sempre muito bons mas este então supera todos os outros, está excelente.
Por vezes as coisas mais simples são as mais difíceis de transcrever, contigo isso não se passa, pois continuas a surpreender com textos cada vez melhores como é o caso deste.
Também sou pai, sei do que falas e dou-te razão, estar presente é que conta.
Vai fazer vinte anos no próximo dia 5 de Agosto que sou pai, vinte anos de alegrias, de carinhos, de graças, de amor. O meu filho foi sempre criado e educado com a minha presença e com a presença da mãe, tivemos sempre a preocupação de o levar sempre connosco para todo lado, nas viagens, nos espectáculos, nas férias ele esteve sempre presente, foi sempre tratado como um igual, com os mesmos direitos e os mesmos deveres de todos cá em casa.
Nunca ligamos muito a opiniões de falsos pedagogos, nunca ligamos muito a modelos estereotipados de educação, ligamos sempre mais ao amor, ao respeito, que damos e temos pelo nosso filho.
Continua a amar e a respeitar a tua filha dando-lhe tudo o que ela merece e não o que ela quer.
Tudo o que ganhei e desde que sou pai foi para investir na educação e no bem-estar do meu filho e tenho sido muito bem compensado do investimento.
Tenho um filho lindo (mas isso todos temos), carinhoso, educado, respeitador, justo, estudioso, trabalhador, concentrado, culto, inteligente e do Sporting. O que é que um pai mais pode querer de um filho.
HS
Olá Bruno
Ainda sou do tempo, em que jogar à barroca com um berlinde de 5 tostões, era um dos melhores presentes que os meus pais me davam.
Como nunca souberam ler, não me contavam histórias por livros coloridos de capa rígida e brilhante,
e como são um pouco lerdos, também não me podiam ajudar nas construções de castelos de legos que nunca tive...
As minhas "aguarelas" eram feitas da cal que a minha usava para pintar as paredes da nossa casinha.
Mas mais que todos estes luxos proporcionados à minha terna infância, o melhor de todos eles era o de ouvir as velhas histórias de meu pai... junto à fogueira, que aquecia, numa panela enorme, a água do meu banho semanal...
Era o momento, esse simples gesto de histórias contadas, por vezes imperceptíveis (o pai gaguejava um pouco), aliado ao doce calor do borralho, e o crepitar das brasas...
Era o meu PRESENTE!
bjs
ps: adoro os teus caracóis
Lindíssimo Bruno. Comovente e encantadora essa sua imagem de pai. Pena que não sigam o seu exemplo a maioria dos pais nos dias de hoje. Claro que é sempre mais fácil comprar um presente a fazer-se presente, mas o resultado é tão mais benéfico para qualquer criança ou adolescente que... vale a pena ceder um pouco do nosso tempo, um pouco da nossa disponilbilidade. E de uma coisa tenho a certeza, um briquedo, um boneco... mais tarde perde-se... parte-se ou passa de moda. Os momentos que dedicamos verdadeiramente, de corpo e alma aos nossos filhos, esses perduram para a eternidade. Não mude nunca Brunco. Beijinho.
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